:::Ele:::::::Tu:::::::::::::Ela::::::::::::::Eu:::::::::::????
Sopra para lá
Vai
Sopra mais um tempinho
Leva o que te dei
Leva sem demora
O tempo está a chamar-te
Ela está lá, seu sei, ela está
Sei que ela vai lá estar
Por quanto não sei, mas vai
Não te demores a levá-lo
Ele não seca, eu sei
Mas ele é desejo
Ele é ternura
Ele é carinho
Ele é devoção
Vai, vai… por favor
Não a faças mais esperar…
Sempre que te chamo tu vens
Sempre que te digo alguma coisa, tu memorizas…
Por isso faz o que te digo
Ela? Mas queres saber quem ela é?
Acho que não te posso responder,
Não tenho resposta nas minhas mãos
O meu coração desconhece-a, mas gosta dela
Falando com ele diz-me que é astro
Diz-me que é lua em nevoeiro
Mas chama em calor…
Não te consigo dizer…
Não te consigo falar dela sem pensar nela
Mas vai, já te respondi…
Leva-o, leva-o
Às vezes, ou sempre, ela existe
Ela passa por tudo o que existe
Até a Ti já te fez abanar…
Não acreditas?
Vai até lá …
Não é uma pessoa, pessoa…
É bicho, é gente, é multidão…
É faca, é garfo, é prato… é tudo
Só basta imaginares que ela é
Já chega de me julgares por estas palavras leves…
Já te pedi…
Não quero mostrar o seu segredo… ela é a chave
Jamais te quero abrir o livro que não quero fechar…
É arvoredo doce, é pinheiro com resina…
O cheiro, desculpa, mas quero lembrar-me…
Espera… espera…
Já sei… é jasmim, ou canela, ou floral, ou tulipa…
É vida… já sei… é vida…
Mas agora vai…
Já fui
E?
Era ela, eu senti-a
Era ela…
Sinto-me… sinto-me pela primeira vez
Mas continuo leve…
Continuo livre…
É estranho…
Já fui, já fui…
Toquei-lhe…
Arrepiou-me… tornei-me vendaval…
Ela não notou… o seu corpo não tomou pele…
Como se chama..? como se chama…?
Como te hei-de dizer se não tem nome!
Vamos lhe dar o nome, os dois?
Vamos a baptizar com as nossas emoções? Com as nossas lágrimas?
Não! Sei! eu sei também…
Dar-lhe um nome é prendê-la ao seu nome…
Prendê-la ao destino da sua identidade, por nós tatuada…
A. (06-02-2007)
Obrigada
Vai
Sopra mais um tempinho
Leva o que te dei
Leva sem demora
O tempo está a chamar-te
Ela está lá, seu sei, ela está
Sei que ela vai lá estar
Por quanto não sei, mas vai
Não te demores a levá-lo
Ele não seca, eu sei
Mas ele é desejo
Ele é ternura
Ele é carinho
Ele é devoção
Vai, vai… por favor
Não a faças mais esperar…
Sempre que te chamo tu vens
Sempre que te digo alguma coisa, tu memorizas…
Por isso faz o que te digo
Ela? Mas queres saber quem ela é?
Acho que não te posso responder,
Não tenho resposta nas minhas mãos
O meu coração desconhece-a, mas gosta dela
Falando com ele diz-me que é astro
Diz-me que é lua em nevoeiro
Mas chama em calor…
Não te consigo dizer…
Não te consigo falar dela sem pensar nela
Mas vai, já te respondi…
Leva-o, leva-o
Às vezes, ou sempre, ela existe
Ela passa por tudo o que existe
Até a Ti já te fez abanar…
Não acreditas?
Vai até lá …
Não é uma pessoa, pessoa…
É bicho, é gente, é multidão…
É faca, é garfo, é prato… é tudo
Só basta imaginares que ela é
Já chega de me julgares por estas palavras leves…
Já te pedi…
Não quero mostrar o seu segredo… ela é a chave
Jamais te quero abrir o livro que não quero fechar…
É arvoredo doce, é pinheiro com resina…
O cheiro, desculpa, mas quero lembrar-me…
Espera… espera…
Já sei… é jasmim, ou canela, ou floral, ou tulipa…
É vida… já sei… é vida…
Mas agora vai…
Já fui
E?
Era ela, eu senti-a
Era ela…
Sinto-me… sinto-me pela primeira vez
Mas continuo leve…
Continuo livre…
É estranho…
Já fui, já fui…
Toquei-lhe…
Arrepiou-me… tornei-me vendaval…
Ela não notou… o seu corpo não tomou pele…
Como se chama..? como se chama…?
Como te hei-de dizer se não tem nome!
Vamos lhe dar o nome, os dois?
Vamos a baptizar com as nossas emoções? Com as nossas lágrimas?
Não! Sei! eu sei também…
Dar-lhe um nome é prendê-la ao seu nome…
Prendê-la ao destino da sua identidade, por nós tatuada…
A. (06-02-2007)
Obrigada